sábado, 21 de março de 2015

Peter Senge - 2

Assumi recentemente a coordenação da empresa Júnior de Administração da UNISAL Americana, realizaremos um treinamento sobre o conceito de negócio da empresa Júnior (claro usaremos CANVAS), mas ao separar o material para o encontro, pensei que seria muito bom os alunos lerem um trecho do livro A Quinta Disciplina de Peter Senge, digitei e posto aqui no blog.

Grifei apenas algumas palavras no texto, mas caso gostem e queiram, podemos grifar e discutir um pouco mais.

Sei que parece longo o texto, mas somente vale a pena aos líderes do futuro.

Boa leitura.


Trecho retirado do livro A Quinta Disciplina – Peter Senge.

Página 557 a 563

A próxima geração de líderes
Agora também acredito que muitos dos líderes mais importantes das próximas décadas não vão ser aqueles que pensávamos que seriam. Uma nova ordem de coisas precisa vir à tona por maio de uma nova ordem de líderes. Não é surpresa que, onde quer que encontremos um novo sistema de administração começando a criar raízes, vemos líderes surgindo da periferia – pessoas que não têm origem nos centros tradicionais de poder, mas das periferias demográfica, econômicas e cultural: as mulheres, os pobres e os jovens.
Mulheres liderando como mulheres
O percentual de mulheres em diversas posições de liderança tem aumentado há várias décadas. Mas, em geral, a primeira ou segunda geração de mulheres em altas posições teve de “se comportar mais como homens do que os próprios homens”, de maneira que provasse que eram “verdadeiras líderes” pelos critérios masculinos que ainda dominam. Por outro lado, nas palavras da pesquisadora Joyce Fletcher, mulheres liderando “como mulheres” normalmente são rotuladas de “pessoas que jogam para o bem da equipe” ou, pior ainda” de “boazinhas”, que são implacáveis na hora de decidir as promoções. Fletcher argumenta que, quando as mulheres lideram da maneira que lhes é mais natural na maioria das organizações, elas deixam de ser o foco de atenção dos seus colegas e seus modelos de liderança masculina.

Nesse aspecto, um dos projetos mais interessantes desenvolvidos pelo Consórcio de Sustentabilidade da SoL foi a iniciativa “Mulheres Liderando a Sustentabilidade”. A gênese do projeto foi a descoberta de que um número desproporcional das iniciativas de maior impacto da nossa rede foi instigado por líderes femininas, como Darcy Winslow, da Nike; Barbara Stocking, da Osxfam; Brigitte Tantawy-Monsou, da Unilever; e Dorothy Berry e Mikejo Nishimizu, do Banco Mundial. Isso levou à pergunta óbvia: “O que existe na sensibilidade feminina que fez com que elas passassem à frente na questão da sustentabilidade e o que existe na maneira de elas liderarem que as tornou eficientes?”

Muitas respostas a essas perguntas já estão implícitas nos capítulos anteriores (do livro A quinta disciplina). Barbara Stocking se descreveu como uma “administradora orientada para o desenvolvimento” e disse que as mulheres não têm tempo para a politicagem corporativa e as intriguinhas. Elas tendem a ser menos ambiciosas sobre o seu avanço pessoal e mais ambiciosas “sobre o próprio negócio”, ela acrescenta. Quando Ilean Galloway percebeu, na pós graduação, que, como uma negra, “não conseguiria um cargo na chefia de (uma) organização”, ela se propôs a descobrir o poder distintivo de ser uma líder de rede interna, numa organização orientada para a rede – sua credibilidade vem do seu conhecimento e da sua integridade, não da sua posição.

Também fica claro que as mulheres gravitam em torno de assuntos de longo prazo, como sustentabilidade, que ficam fora da alça de mira da maioria dos negócios, e abordam esses temas com postura de colaboração e descoberta, em vez de soluções e planos. Por exemplo, Simone Amber, antes uma das principais administradoras financeiras da empresa global de serviços petrolíferos Schlumberger, agora coordena uma iniciativa educacional baseada na internet (Schlumberger Excellence in Educational Development, ou SEED) onde militam cerca de 1.500 voluntários da Schlumberger que são mentores de mais de 200.000 crianças em 35 países em desenvolvimento. Como uma mulher conseguiu fazer isso sem um mandato formal e (inicialmente) sem orçamento? Conectando-se com o núcleo dos valores da empresa e seu tradicional compr4omisso com as comunidades em que ela fazia negócios e explorando o desejo das pessoas de estar mais diretamente envolvidas na vida das crianças. O site de primeiríssima linha da SEED (nos sete idiomas mais falado do mundo) é impressionante, mas o que faz o projeto ter êxito é a extraordinária rede de voluntários. “Existe boa vontade potencial e inexplorado nas empresas, que podemos ajudar a se manifestar evitando a politicagem e a competição interna em favor do coração das pessoas”, declara ela.

Líderes da periferia econômica
Inúmeros líderes da periferia econômica estão aplicando os mesmos princípios e métodos de aprendizado adotados por seus correspondentes no mundo das organizações estabelecidas. Trazendo a visão e ouvindo profundamente esses cenários de pés no chão, esses líderes comunitários catalisam forças para mudanças sistêmicas às quais as organizações maiores não têm acesso. “A essência da minha habilidade de servir como líder”, diz Sayra Pinto, da Roca, “consiste em que as pessoas sabem que sou igual a elas, que já passei pela mesma estrada que elas, sofri os medos que elas sofreram, e que sei o quanto elas realmente são inteligentes e capazes.”

O líder comunitário que, provavelmente, conheço há mais tempo é Mwalimu Musheshe, que deu início ao projeto Uganda Rural Development and Training (URDT) no início dos anos 1980, com a ideia de usar os princípios e práticas de aprendizagem para estimular o desenvolvimento rural. Trabalhando naquela que então era uma das partes mais pobres de Uganda, Musheshe e seus companheiros ensinaram às pessoas como formular suas visões e como construir visões compartilhadas, como reconhecer modelos mentais que os atrapalhavam e como resolver os conflitos de opinião ouvindo uns aos outros e como pensar em suas aldeias como sistemas. Eles combinaram tudo isso com projetos práticos no solo, como cavar melhores poços e construir celeiros mais seguros. “O mais importante era ajudar as pessoas a afastar a sensação hereditária de fatalidade”, conta Musheshe. “A atitude de que não podíamos fazer nada pelo nosso futuro foi, de fato, o nosso maior obstáculo.” Hoje, a região em que eles concentraram esforços é uma das mais prósperas regiões rurais do país, e a URDT está dando início à primeira faculdade feminina de Uganda, de maneira que as mulheres tenham oportunidades de liderança numa escala maior, já que sempre sofreram com a limitação de não ter curso superior.

Ao explorar e nutrir as lideranças locais, líderes como Pinto e Musheshe estabelecem a fundação para um desenvolvimento duradouro, algo que muitos países ricos do hemisfério Norte não conseguiram em suas tentativas de ajudar os países pobres. “O setor de desenvolvimento ainda está muito preso a uma abordagem hierárquica e mecanicista de larga escala, ao defrontar com os desafios da pobreza e do chamado subdesenvolvimento”, escreve Marianne Knuth, fundadora da Aldeia Kufunda, um site de demonstração e rede de aprendizado dedicado à agricultura sustentável do Zimbábue. “Em nome do desenvolvem-no material, aldeias e comunidades têm de adotara maneiras menos comunitárias de se relacionar umas com as outras. Em nome do desenvolvimento, problemas são resolvidos para comunidades se apropriar da iniciativa pelo desenvolvimento. (...) E acontece com frequência de muitas das iniciativas de desenvolvimento de larga escala resolverem um problema no curto prazo, só para ver o problema voltar anos depois (poços abandonados, sanitários quebrados e bombas comunitárias que ninguém assumiu depois que interventores saíram”.”

É interessante notar que Knuth não acredita que a Kufunda esteja realizando algo único. “Somos apenas uma das muitas grandes experiências que estão sendo realizadas pelo mundo, um crescente movimento de pessoas e organizações na educação, nos negócios, no design e na arquitetura”, afirma ela, em busca de “uma investigação conjunta sobre como podemos voltar a um tipo de trabalho que favoreça mais a vida”.

Liderança Jovem
Cada vez mais, a liderança necessária para a mudança sistêmica tem vindo dos jovens. Geralmente ignorados como líderes, os adolescentes e os jovens adultos têm mais a ganhar ou a perder com o futuro, talvez mais do que quaisquer outras pessoas. Também são os que estão menos presos ao passado, o que lhes dá uma habilidade peculiar de ver as falhas nos atuais modelos mentais e padrões institucionais e a coragem de criar algo novo. Quando os jovens desenvolvem lideranças básicas e técnicas de aprendizagem em colaboração, eles podem se tornar uma força formidável para a mudança.

Marianne Knuth já é ativista há muito tempo. Deixou o Zimbábue aos 16 anos para continuar seus estudos na Europa (o pai é dinamarquês). Dez anos depois, foi cofundadora da “Pionners for Change”, a rede global de líderes jovens, comprometidos, nas suas próprias palavras, “a serem eles mesmos, fazer o que importa, começar já, colaborar com os outros e nunca parar de fazer perguntas.” Nos últimos anos, conheci muitos desses jovens e fiquei profundamente comovido com a maneira serena como eles são centrados, sua imaginação ao enfrentar assuntos difíceis e suas realizações.

Recentemente, eu me encontrei com membros da Pionners for Change numa grande conferência sobre mudanças globais na Suécia. Os participantes eram, em sua maioria, altos executivos de empresas e de governos, e especialistas proeminentes em diversos assuntos globais. A meu pedido, os organizadores aceitaram montar uma sessão especial em que os Pionners poderiam falar de suas abordagens em relação à liderança, na mudança organizacional de larga escala – um diálogo que revelou muitas diferenças interessantes entre os Pioneiros e os líderes mais experientes.

Primeiro, os jovens viam a sua falta de conhecimento como um ativo. “Não sabemos muita coisa, por isso é fácil perguntar um monte de coisas”, afirmou Christel Scholten, uma cofundadora da rede de Pioneiros que foi fundamental na formação de um programa de desenvolvimento sustentável no Banco ABN AMRO, um programa que hoje ela chefia. O programa passou a existir depois que Scholten ficava constantemente em abordar certas questões até que as pessoas percebessem que eram relevantes. Enquanto corria a sessão, administradores mais experientes na conferência perceberam que o seu conhecimento e as suas realizações passadas podiam até ser um impedimento para liderar as mudanças. Certo administrador, bastante experiente percebeu que não só o seu conhecimento podia tornar suas opiniões parciais, mas que “as pessoas se relacionavam facilmente comigo baseadas nas expectativas de como eu provavelmente encararia os problemas e, antes que eu soubesse, via-me defendendo pontos de vista nos quais a minha opinião talvez nem fosse tão forte assim. “Os jovens líderes, ao contrário, podiam continuar abertos e, com suas perguntas genuínas, geralmente conseguiam obter entendimento e compromisso compartilhado de um modo que os defensores mais enérgicos não conseguiam.

Em segundo lugar, esses jovens líderes são incrivelmente conectados com o mundo. Quando se veem em dificuldades, eles podem pedir ajuda a parceiros em Bangladesh, na Índia, na África do Sul, nas Filipinas ou na Croácia. Ao estarem sempre dividindo e ajudando uns aos outros, desenvolvem pontos de vista ecléticos dos problemas e podem suscitar recursos surpreendentes para a mudança. Por exemplo, quando Scholten estava passando dificuldades com o seu trabalho no banco, ela conseguiu incentivo e ajuda de colegas pioneiros que trabalhavam no mercado financeiro na Ásia e na Europa.

Por fim, os jovens se esforçam para não serem rígidos em seus pontos de vista. Há muitos anos, um grupo de Pioneiros fundou um Clube dos Hipócritas. “Funciona assim”, conta Knuth, “sempre que nos encontramos, surge uma pequena competição. Cada um de nós conta uma história sobre como abriu mãos dos nossos valores ou se vendeu ou apenas se escondeu – para evitar conflitos ou aparar arestas, ou quando agimos de um jeito mas na verdade pensamos de outro. Às vezes eram coisas que podiam estar pesando na minha consciência. Outras eram coisas que eu nem havia percebido na hora. Mas as histórias podem ser engraçadas e, à medida que vamos avançando, estamos dando duro para mostrar que cada um de nós é tão hipócrita quanto os outros. São noites muito divertidas.”


Fiquem com DEUS e até a próxima.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Peter Senge - 1

Estou preparando um vídeo do livro do Peter Senge - A Quinta Disciplina.

O Livro é um caso de estudo não somente de leitura, grifei várias páginas, fiz anotações e disponibilizarei em breve uma apresentação com os principais tópicos identificados.


Ao preparar esse material me deparei com um texto em que Peter Senge traz um debate muito interessante, vejamos:

Existem dois tipos primários de discurso: diálogo e discussão.

Ambos são importantes para uma equipe capaz do aprendizado generativo contínuo, mas seu poder reside na sua sinergia, que não tende a estar presente quando não se consideram as diferenças entre eles.

Bohm observa que a palavra “discussão” tem a mesma origem que percussão e concussão. Isto sugere algo como um “jogo de pingue-pongue em que ficamos jogando a bola um para o outro”.
Nesse jogo, o assunto de interesse comum pode ser analisado e dissecado a partir dos muitos pontos de vista trazidos pelos participantes. Isso certamente pode ser útil. Entretanto, o propósito de um jogo normalmente é “vencer”, e nesse caso vencer significa que a visão de uma pessoa será aceita pelo grupo. Pode-se ocasionalmente aceitar parte do ponto de vista de outra pessoa para fortalecer o seu, mas você fundamentalmente quer que a sua visão prevaleça. A ênfase sustentada em vencer, no entanto, não é compatível com dar prioridade à coerência e à verdade. Bohm sugere que o que precisamos para gerar essa mudança na prioridade é o “dialogo”, que é um meio de comunicação diferente.

Contrastando com a discussão, a palavra “dialogo” vem do grego diálogos. Dia significa através. Logos significa palavra ou, de forma mais abrangente, significado. Bohm sugere que o significado original de diálogo era “significado passando ou movendo-se através... um fluxo livre de significado entre as pessoas, no sentido de uma corrente que flui entre duas margens”. No diálogo, argumenta Bohm, um grupo acessa um grande “conjunto de significado comum”, que não pode ser acessado individualmente. “O todo organiza as partes”, em vez de tentar encaixar as partes em um todo.

O propósito do diálogo é ir além de qualquer compreensão individual. “No diálogo, não estamos tentando vencer. Todos venceremos se estivermos fazendo de maneira correta. “No diálogo, os indivíduos ganham novas perspectivas que não poderiam ser obtidas individualmente. “Começa a surgir um novo tipo de mentalidade, baseada no significado comum... As pessoas não estão mais em oposição, tampouco se pode dizer que estejam interagindo, mas sim participando desse conjunto de significado comum, que é capaz de desenvolvimento e mudança constantes.


No diálogo, um grupo explora questões difíceis e complexas de vários pontos de vista. Os indivíduos suspendem seus pressupostos, embora os comuniquem livremente. O resultado é uma livre exploração que traz à tona a total profundidade da experiência e do pensamento das pessoas, e ainda assim, pode ir além de suas visões individuais.


Vale a pena pensarmos nisso, será que estamos mais no campo do diálogo ou da discussão, querendo ganhar todos os debates sobre:
politica
religião
futebol
a cor do vestido

Logo volto com mais material do livro.

Tenham um bom final de semana e fiquem com DEUS.
Parabéns a todas as mulheres pelo seu dia não somente nesse domingo, mas por todos os dias.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Apresentação do Livro - 2

Pretendo trazer com frequência um vídeo sobre alguns livros.

Apresento abaixo o vídeo do Livro Empresas feitas para vencer - Jim Collins
Espero que gostem e aproveitem.

Já utilizei esse livro em um post no inicio do ano, mas como o mercado está parado, devemos rever todo material e pensar em novas atitudes e ações.

Tenho falado nas palestras e aos clientes, é hora de se mover o mais rápido possível.
Falam que as crises são cíclicas, de tempo em tempo elas veem e vão, mas estamos em uma e não sabemos se é o início, meio ou se já é possível prever um fim.

" Acredito que a dificuldade para construir algo bom e algo excelente é a mesma. talvez seja estatisticamente mais raro atingir a excelência, mas isso não demanda mais sofrimento do que é necessário para perpetuar a mediocridade."



Gostei e indico para leitura.

Fiquem com DEUS e até a próxima.

Não deixem de comentar e sugestões são bem vindas.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Apresentação do Livro - 1

Nesse inicio do ano estou lendo bastante e preparando o material para a Consultoria e também para as aulas, acredito que é importante nos prepararmos e planejarmos para todas as ações, por exemplo no dia a dia e também no profissional:
Você chega no horário para os compromissos?
Sua reunião inicia no horário? Termina no horário?
Você marca com uma pessoa uma reunião e qual é o seu pensamento?
 ... ele sempre chega atrasado... 
ou
 ...é melhor eu adiantar tudo, pois ele sempre chega no horário.
pense nisso, é melhor sermos lembrados pela pontualidade.
No livro Business Model You

Tem uma frase que diz:
Como você gostaria de ser lembrado pelos seus amigos, contatos, fornecedores ou clientes?
....
Eu gosto e uso o termo:
• Você esquece o que ouve.
• Você se lembra do que vê.
• Mas só compreende o que faz.
Sendo assim, tomei a iniciativa e gravei o primeiro vídeo apresentando um livro, a ideia é levar um pouco dos assuntos discutidos no livro para os empresários, alunos e interessados pelo tema.

Resumo do Livro:
Usando a ciência da estratégia, o livro Estratégia – do planejamento à execução vai ajudá-lo a enfrentar os importantes desafios que você encara tanto no desenvolvimento das estratégias quanto na dificuldade de colocá-las em ação.
Com o objetivo de mostrar estratégias poderosas para obter sucesso em um mundo competitivo, o livro responde às seguintes perguntas:
• O que sabemos sobre estratégia?
• O que a estratégia pode fazer por você?
• Como usar ferramentas de estratégia de maneira eficiente?
• Como mobilizar pessoas com estratégia?
• Como evitar armadilhas, problemas e fracassos?



Espero que aprovem a ideia, logo gravarei outro.

Entrem em contato e podemos aprofundar os temas discutidos aqui.

Fiquem com DEUS!





quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Empresas feitas para vencer - Jim Collins



Dizem que podemos desejar feliz ano novo até o dia 15 de janeiro, sendo assim, aproveito esse espaço e desejo a todos um FELIZ 2015.

Como todo inicio de ano, é importante rever o planejamento estratégico, plano de negócios, plano de vida, enfim, todos os planos, então esse é o momento.

O ano promete ser muito difícil no quesito economia, mas não pretendo discutir hoje esse tópico, pois, gastaria todo o espaço do Blog, acredito que temos que seguir em frente.

Separei um texto interessante do Livro - Empresas feitas para vencer


Como estamos no inicio do ano, devemos orientar nossa equipe a direção que a empresa irá trabalhar, não somente nesse ano, mas nos próximos. dentro dessa ideia separei um trecho do Livro Empresas feitas para vencer do Jim Collins, espero que aproveitem no planejamento da sua empresa.



Será que estamos na empresa muito ocupados e não vemos as ideias que nos são sugeridas?
Jim Collins reforça muito a questão de ter a equipe certa:
“ Não sei para onde devemos levar essa empresa, mas sei que, se começar com as pessoas certas, se fizer a elas as perguntas certas e engajá-las num vigoroso debate, nós vamos encontrar uma forma de tornar essa empresa excelente”.
O livro inteiro é muito bom, mas tem uma abordagem que ele destaca na página 221 sobre o sucesso das empresa, será que as empresas conseguiram chegar ao melhor resultado do dia para a noite?

Boa leitura!
Fiquem com DEUS.

O efeito volante - Jim Collins.
Imagine um volante enorme e pesado - um disco maciço de metal, montado horizontalmente em um eixo, com cerca de 9 metros de diâmetro, 60 centímetros de espessura e umas 2 toneladas de peso. Agora, imagine que sua tarefa seja fazer esse volante girar sobre seu eixo, com a velocidade e pelo maior tempo possível.
Com grande esforço, você consegue fazer o volante se deslocar um milímetro, a princípio com um movimento quase imperceptível. Você continua a fazer força e, após duas ou três horas de esforço contínuo, consegue fazer o volante completar uma volta.
Você prossegue, e o volante começa a se mover um pouquinho mais rápido; com grande esforço, sem parar, você completa uma segunda rotação. Continua a fazer força numa só direção. Três voltas...quatro...cinco...seis… o volante ganha velocidade… sete… oito… você continua… nove… dez… ele ganha ímpeto… onze… doze… move-se mais rápido a cada volta… vinte… trinta… cinquenta… cem.
Aí, em algum momento começa a ruptura! O impulso continuamente imprimido à engenhoca trabalha a seu favor, lançando o volante para diante, volta após volta… vruuummm! O próprio peso imenso do volante trabalha para você. Não há mais necessidade de empurrar com mais força do que o fez na primeira volta, e o volante gira cada vez mais rápido. Cada volta se soma ao esforço. O grande e pesado disco parece voar, com um ímpeto quase impossível de deter.
Agora imagine que alguém chegasse e perguntasse: “Qual foi o grande esforço que fez essa coisa andar assim tão velozmente?”.
Você não teria condições de responder; trata-se de uma pergunta tola. Foi o primeiro esforço? O segundo? O quinto? O centésimo? Não! Foram todos eles somados, num acúmulo global de esforço, aplicado numa direção consistente. Alguns trancos talvez tenham sido mais fortes do que outros, mas cada impulso isolado - idependentemente da intensidade - reflete uma pequena fração do efeito cumulativo inteiro sobre o volante.
A imagem do volante sintetiza a percepção global do que acontecia dentro das empresas, no processo de transição de boas para excelentes. As transformações, nas empresas “feitas para vencer”, nunca aconteceram de uma só vez, independentemente de quão impressionante fosse o resultado final. Não houve uma ação definidora isolada, nenhuma inovação arrasadora, nenhum intervalo de sorte, nenhuma revolução súbita.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Feliz Natal e Próspero 2015!

Segue artigo publicado no jornal Diário de Santa Bárbara d´Oeste no dia 18/12/2014.

Planejar 2015, eis a dificuldade, mas temos que SUPERAR.

O ano de 2014 deve ser esquecido? Acredito que não, podemos aprender com os erros e acertos. Em empreendedorismo destacamos a importância de encontrar os erros e aprender com eles, para que não ocorram novamente.

Poderíamos pensar o mesmo em relação à economia e resultado do mercado para 2014, no entanto quando falamos das questões que dependem do setor público, fica muito mais difícil, por exemplo, o aumento da taxa SELIC, nós do CIESP já reclamamos, e nosso presidente o Paulo Skaf diz que Banco Central erra com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de elevar a taxa Selic em 0,5 pp, passando a 11,75% a.a.

São vários pontos para nos preocuparmos no próximo ano, como a crise hídrica nas regiões abastecidas pela SABESP e do PCJ, no qual estamos inseridos e já estamos sofrendo com um racionamento, este ainda não afetou a indústria diretamente, mas lembro que também a indústria está em marcha lenta nesse momento, já pensou se estivéssemos acelerando?

Existe um ditado que diz que aprendemos mais com as dificuldades, então iremos nos formar em mestres, pois as dificuldades não param e pelo que vemos pela frente, serão maiores ainda.

De qualquer maneira não podemos desistir, temos que superar, foi nessa linha de raciocínio que no início desse mês, apresentei uma palestra sobre Empreendedorismo e Superação no CIESP de Rio Claro, destacando exatamente essa questão, a de encontrar motivos para SUPERAR tudo que passamos em 2014, iniciando 2015 com a cabeça erguida.

Como já estamos no final do ano, com ele temos a oportunidade de reunir a família, os amigos e pensarmos que no ano que vem, sim, seremos felizes, então falei na palestra:


 Passe mais tempo com sua família, ela é a base sólida para as dificuldades do dia a dia.

Aproveite o sorriso de uma criança e sorria também, pode ser que alguns tenham dores musculares, mas logo passará, continue não desiste, de sorrir.

 Encontre o seu motivo de sorrir, alguns encontram inspiração nos filhos, sobrinhos, outros em animais de estimação, em paisagens que estão ao nosso lado e não percebemos.

Chore se for preciso, aqui apresentei a foto da nossa avó Barbara que se foi. Uma foto com os bisnetos dela, mas como faz parte da vida, DEUS a chamou. Sim nos negócios temos os contratempos que queremos chorar, então chore, mas depois levante e siga adiante.


Simples assim. Fácil? Não. Mas temos que nos esforçar para conseguir. Então inicie já o seu planejamento para 2015, mesmo que seja um rascunho, mas tenha em mãos, pois o ano novo já se aproxima e igualmente a esse ano, ele passará voando.

Deixo aqui o meu Feliz Natal e próspero Ano Novo a todos.
Um abraço e fiquem com DEUS.


Nivaldo J Silva, é Consultor na NJS Consultoria, Professor de Pós Graduação na UNISAL e diretor do CIESP SBO.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Planejamento e Inovação



Chupeta que mede temperatura e envia informações para celular é a grande vencedora do Grand Prix SENAI de Inovação.


Projeto foi desenvolvido durante evento realizado em São Paulo de 1º a 4 de dezembro em São Paulo. Iniciativa leva R$ 300 mil para desenvolvimento do produto.




Durante os dias as equipes se reuniram para discutir e encontrarem ideias para alguns desafios reais da indústria brasileira, o SENAI e o SESI, em parceria com empresas e instituições brasileiras trouxeram os desafios da sociedade - temas como água, segurança, resíduos sólidos e energias renováveis.
Vencedores GP SENAI

http://www.portaldaindustria.com.br/senai/canal/gpinovacao/

As melhores ideias foram prototipadas em tempo real e seus modelos de negócio desenvolvidos em parceria com startups.


As startups tiveram a oportunidade de receberem mentoria e orientação para seus negócios no mesmo momento do Grand Prix SENAI, aconteceu o Open Innovation Week


De um lado as equipes discutindo as ideias, do outro os Empreendedores apresentando seus produtos.





Já estamos em dezembro e devemos pensar nas oportunidades que 2015 trará para nossos negócios.

Pense nisso e entre em contato conosco da NJS Consultoria.

Ajudaremos a realização do plano.


Fiquem com DEUS