Estou participando do projeto InovAtiva Brasil do MDIC, e uma das empresas que acompanho está entre os finalistas do Premio jovens inspiradores CHIVAS, logo mais trarei mais detalhes.
Aproveito para divulgar uma pequena matéria sobre uma Jovem Empeendedora:
Aos 26 anos, Bel Pesce é um fenômeno. A brasileira formou-se
em Engenharia Elétrica, Ciências da Computação, Administração, Economia e
Matemática no Massachusetts Institute of Technology (MIT), considerada a melhor
universidade do mundo pela QS World Universities em 2014. Depois, Bel se
destacou no Vale do Silício trabalhando em empresas como Microsoft, Google e
Deutsche Bank, mas descobriu que a sua grande paixão é o empreendedorismo.
Voltou ao Brasil e fundou uma escola voltada ao desenvolvimento pessoal e profissional,
a FazINOVA.
Fizemos sete perguntas a esta jovem empreendedora que está
vencendo do jeito certo:
1. Você já trabalhou em grandes empresas nos Estados Unidos,
mas resolveu voltar ao Brasil para empreender em educação. Que tipo de
satisfação se tem em fazer essa opção?
Aprendi que uma das coisas mais poderosas que podemos ter é
o autoconhecimento, entender quais são os fatores que influenciam a nossa
felicidade. Tenho bem claro quais são esses dois fatores para mim: o meu
potencial de impacto na vida dos outros e o meu potencial de crescimento
pessoal e profissional. Em uma empresa grande, eu ganharia muito mais dinheiro,
mas considerando como parâmetros o impacto e o aprendizado, foi muito mais
fácil tomar essa decisão. Aqui, eu não só estou aprendendo mais do que nunca,
como outras pessoas também têm sido impactadas de uma maneira diferente.
2. De que forma os relacionamentos são importantes para um
empreendedor?
A gente nunca faz nada sozinho, né? Até mesmo nos trabalhos
individuais, como escrever um livro, há várias pessoas envolvidas – alguém vai
fazer a capa; outra, o projeto gráfico, o marketing, a distribuição... Então, o
que mais me inspira são as pessoas. Motivar a sua equipe, achar os parceiros
alinhados com os seus valores, compreender as necessidades dos clientes. Ao
aprender a entender o que é relevante para o outro, é possível gerar uma
conexão emocional mais fácil. E isso é muito importante no empreendedorismo.
3. Quais são os valores essenciais para um empreendedor
vencer do jeito certo?
Eu acho que é uma variação de muitas coisas. Desde as mais
práticas, como trabalhar bastante, até o ponto de vista comportamental, que é
saber negociar de forma que todo mundo ganhe, ter paciência para lidar com
pessoas diferentes de você e ser produtivo.
4. Como um profissional pode influenciar de maneira positiva
a vida dos outros?
Os exemplos que eu dou na minha palestra do TED parecem
bobinhos, mas puxam para o lado profissional. Pela influência positiva que
recebi do dono de uma banca de revistas na minha infância, acabei gostando mais
de matemática, o que me fez ganhar uma bolsa de estudos, o que acabou me
levando para o MIT e ajudando a minha carreira. Referências que parecem
puramente pessoais influenciam as decisões profissionais porque ajudam a moldar
a pessoa. No mundo dos negócios, é muito importante essa influência positiva.
Quem acaba de entrar (no ambiente profissional) tem brilho nos olhos, mas ainda
está perdido e precisa de apoio. Então, mostrar o contexto e apontar caminhos é
muito importante. Psicologicamente, ao ter laços com alguém, é possível dar os
primeiros passos com muito mais facilidade e menos medo.
5. Qual é a importância de se ter um mentor na
carreira?
Quando falam mentor, a ideia que se tem é de um velhinho com
toda a sabedoria para te dar, mas, na verdade, não é assim. O bom de se ter um
mentor é que é algo muito mais natural. Os conselhos de uma pessoa experiente
podem vir de forma tão simples quanto uma conversa informal, um pitaco. No meu
caso, um cara chamado Reinaldo Normand reparou que a minha história era muito
parecida com a dele e simplesmente se mostrou disponível para conversar comigo
e me dar opiniões honestas. Não é que eu vá fazer tudo o que ele fale, mas,
pelo menos, eu aprendo um contexto que pode abrir os meus olhos para algumas
oportunidades. O Vale do Silício é um lugar muito peculiar porque é a região
mais competitiva do mundo e, ao mesmo tempo, é a mais colaborativa também.
Parece contraditório, mas quem trabalha lá reparou que não adianta abrir as
empresas mais incríveis sem ter foco nas pessoas. Em um ambiente em que elas se
ajudam e que até mesmo os competidores tentam fomentar o mercado juntos, a
longo prazo todo mundo ganha. Porque há mais conhecimento, informação, o
mercado fica mais desenvolvido e os talentos aumentam.
6. Como você celebra o sucesso de um projeto? Qual é a
importância desse momento?
A melhor forma de aproveitar a jornada (do empreendedorismo)
é honestamente aproveitar cada passo. Seja ele certeiro ou um tropeço. Então
transformar essa jornada em motivos para aprender e para celebrar é a melhor
maneira de alcançar todos os seus sonhos. E não podemos nos esquecer de quem
participou das conquistas com a gente. Às vezes, isso é tão simples quanto sair
para jantar com os amigos.
7. Qual a sua última dica para quem quer vencer do jeito
certo?
Para realizar os seus sonhos, é preciso entender qual é a
jornada principal que se quer seguir. O que faz muita gente perder a vontade de
continuar é a expectativa errada. Nada se torna realidade tão rápido quanto
queremos. E quando as metas não acontecem, a pessoa já acha que aquilo não é
pra ela e desiste. É comum ouvirmos: “faça o que ama”, e todos acharem que isso
é passar o dia inteiro trabalhando com o que gosta. Mas é o contrário. Muitas
vezes, você tem que dedicar a sua rotina ao que não é a sua paixão. E esse é o
principal esforço para alcançar o propósito maior. Vale a pena!
Fiquem com DEUS e até a próxima.
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