quarta-feira, 28 de junho de 2017

Reforma da política já.


"Não existe democracia sem política. Não existe política sem debate." Paulo Skaf



Participei no dia 26 de junho de 2017 do Seminário Reforma Política Já

Foi um dia de debate sobre a necessidade de termos uma reforma na política.
Segue abaixo alguns trechos de pontos importantes discutidos pelos palestrantes:

Com cerca de 14 milhões de desempregados é importante revermos como estamos votando, como estamos cobrando nossos políticos e para onde vamos como país, como sociedade.

Há necessidade de mudanças nos sistema político brasileiro, todas reformas que estão no Congresso são importantes, mas a reforma política é mais importante para a retomada da democracia, temos que votar rápido até outubro para que tenha a validade já na próxima eleição de 2018.


O Jornalista Gerson Camarotti foi o moderador do dia e instigou vários debates com os convidados.
A sociedade está desencantada com o sistema político e surge a questão se o voto deveria ser obrigatório ou facultativo.

O advogado Fernando Neisser lembrou que há uma insatisfação em vários países onde o voto facultativo já está em vigor, lembrou de países da Europa que na primeira crise a população não se sentiram representados, disse também sobre a importância de organizar os partidos políticos e acabar com a distribuição de dinheiro público.

A advogada Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro comentou sobre o presidente americano Donald Trump que teve uma quebra da representabilidade de seus eleitores.

O Chile experimentou a mudança do voto obrigatório para o facultativo e teve na ultima eleição uma abstenção de 64% nas urnas.

O professor Roberto Romano falou do desencanto quando se começa a falar de política no Brasil, mencionou que se a comunidade não tiver uma educação básica, principalmente em matemática, será difícil o eleitor saber a probabilidade entre um candidato ser melhor que o outro, ele citou um exemplo muito bom:

  • O eleitor que consegue ver a probabilidade de votar no candidato e ganhar um presente pessoal mostra que ele tem uma educação muito básica.
  • Se o eleitor consegue ver a probabilidade de votar no candidato que traz um beneficio para a sua cidade ou a sua região, já mostra um conhecimento maior em matemática e educacional maior.
  • O ideal seria o eleitor se preocupar com a probabilidade do candidato conseguir resultados não somente para a sua região, mas para todo o estado ou todo o país, onde mostraria um nível mais avançado de educação do eleitorado.



Tivemos no período da tarde a participação de Gilmar Mendes ministro do STF e presidente do TSE, que proferiu uma palestra sobre o momento que estamos passando, reforçando das principais reformas que o Brasil passou nos últimos anos, que no próximo ano celebraremos 30 anos da constituição, comentou que dos 4 presidentes que foram eleitos desde 88, 2 deles tiveram seus mandatos reduzidos pelo impeachment.



Os governos foram negligenciando ao evitar as reformas políticas.

Ele reforçou que não existem outro modo de governar o país além da democracia e a política, o que é necessário é aprimorar o modo atual é preciso refletir sobre isso.

Deixou um recado para os jovens que não viveram a Ditadura, que devem entender que a democracia que vivemos hoje é algo que não podemos perder e devemos valorizar muito investindo toda energia útil na reforma política e que talvez essa seja a matriz de todas as reformas.

Foi um momento muito oportuno para os presentes entenderem um pouco mais das possibilidades que existem nas reformas que devem ser aprovadas.






Que Deus nos guie nesse Brasil!

Até o próximo artigo.

Nivaldo J Silva, Mestre em Engenharia de Produção pela UNIMEP, diretor do CIESP de Santa Bárbara d´Oeste, diretor do ecommerce CirurgicaSantaBarbara.com.br



sexta-feira, 16 de junho de 2017

O empreendedor corporativo



Será que todos necessitam abrir seu próprio negócio ou podem ser felizes no próprio trabalho?

Acredito fielmente que nem todos devem abrir seu próprio negócio, por vários motivos, e é isso o que vamos discutir nesse artigo.

Para tocar um negócio próprio precisamos ter muita dedicação de tempo, de recursos financeiros, de uma boa dose de visão estratégica do negócio e de relacionamento com os players do ambiente profissional em que está empreendendo. Posso ser um ótimo profissional técnico e eficiente no que faço, no entanto, não querer arriscar em um novo negócio, ou ainda querer aguardar um melhor momento para abrir seu negócio. A questão é, devo ficar na empresa e fazer meu trabalho de uma maneira mais simplista, fazendo somente o básico; ou devo ter um comportamento mais diferenciado e e agir em algumas situações como se esse fosse meu próprio negócio?

Fico com a segunda opção; Ao trabalhar de uma maneira muito ambiciosa querendo obter os melhores resultados, esta pessoa estará testando suas ideias de gestão e se um dia abrir seu próprio negócio ela não terá grandes dificuldades de aplicar o que já utilizava no seu dia a dia.

Geralmente o empreendedor corporativo tem facilidade de trabalhar em equipe, de motivar seus colegas de trabalho, se destaca pelo otimismo mesmo nas situações mais críticas, tem uma visão aguçada para problemas difíceis, consegue ouvir a equipe em que está inserido e também pensa nos vários departamentos da empresa.

Em algumas situações o intra-empreendedor (empreendedor corporativo) surge quando uma crise se agrava na empresa e é necessário uma liderança entre os colegas. Não estou falando do chefe necessariamente, mas de um líder, aquele que guiará o time para passar esse momento crítico, que pode ser da economia ou do ambiente de trabalho que não está indo bem.


Nas minhas aulas menciono que considero uma empresa como se fosse um prédio, que a empresa não fez nada de bom ou de errado para o cliente, que quem faz o correto ou surpreende o cliente é o profissional que está em contato com o produto ou serviço, que são os colaboradores que fazem acontecer e tornam a empresa um local para se trabalhar de forma agradável ou difícil. Quando pensamos em focar na pessoa, teremos a pessoa-cliente, a pessoa-colaborador, assim como outras pessoas no ecossistema da empresa e que todos estão interligados.

O empreendedor corporativo consegue ver de uma maneira mais eficiente toda essa ligação entre as pessoas e sugerir um melhor atendimento ou uma dica ao colega de trabalho de maneira que o ambiente fica melhor para se trabalhar.

Difícil? Talvez um pouco, mas não impossível.

Termino o artigo dando algumas dicas que podem ajudar a se tornar um empreendedor corporativo:
Participe de palestras.

Visite feiras

Leia mais sobre seu negócio, seu setor, seu departamento, o site da endeavor é uma ótima dica.

Seja otimista.

Leia mais livros.

Curta sua família.

Se preocupe com seu lado espiritual.

Converse menos e ouça mais.

Seja proativo quando solicitarem um voluntário no seu setor para um serviço, até mesmo que seja em outra área.

Siga nas redes sociais pessoas relacionadas a negócios, como por exemplo: Flavio Augusto, Bel Pesce, Marcos Hashimoto e muitos outros.

Já tive situações que pensei estar sendo atendido pelo dono da loja, pela forma prestativa da vendedora se portava, isso certamente é uma característica muito boa dessa profissional. Por exemplo minha irmã é coordenadora de uma grande escola de idiomas, e já houve situações onde os pais dos alunos perguntaram se ela era sócia da empresa, pela maneira que ela se portava e se preocupava com os detalhes. Eles ficaram surpresos quando ela respondeu que não era sócia, mas que estava lá para fazer seu melhor.

Será que nós podemos fazer melhor, atender melhor, ensinar melhor?

Fiquem com Deus e vamos nessa, sermos melhores!
Até o próximo artigo.

Nivaldo J Silva, Mestre em Engenharia de Produção pela UNIMEP, Professor Titular de Planejamento Estratégico e Empreendedorismo na UNISAL, diretor do CIESP de Santa Bárbara d´Oeste, diretor do ecommerce CirurgicaSantaBarbara.com.br
Blog: NJSconsultoria.blogspot.com.br.