Fiquei impressionado com o conteúdo do livro que resolvi preparar uma apresentação com alguns pontos e frases interessantes:
Visualize a Apresentação em PDF.
Assim como o trecho abaixo, retirado do livro.
A FIXAÇÃO EM EVENTOS
Estamos condicionados a ver a vida como uma série de eventos, e para cada evento, achamos que existe uma causa óbvia.
Duas crianças começam a brigar em um playground e você corre para separá-las. Mariazinha diz: "Bati nele porque ele pegou a minha bola". Joãozinho retruca: "Peguei a bola dela porque ela não me deixa brincar com seu avião". Mariazinha rebate: "Ele não pode brincar com o meu avião porque ele quebrou a hélice". O adulto, em sua sabedoria, argumenta: "Parem com isso, crianças. Vamos lá, façam as pazes". Porém, será que somos diferentes das crianças quando tentamos explicar os problemas em que nos metemos? Estamos condicionados a ver a vida como uma série de acontecimentos e, para cada um deles, acreditamos haver uma causa óbvia.
João descasca uma banana e, após comê-la, joga a casca no chão.
Em seguida, Joaquim que passava pela calçada conversando com Manoel, pega
a casca de banana e a joga na lata do lixo.
Manoel, então, pergunta a Joaquim _ Por que fizeste isso?
Ao que Joaquim respondeu todo satisfeito _ Para resolver o pequeno problema, pois alguém poderia se machucar.
Eventos são meras manifestações (fotos) de fenômenos ou forças motrizes
(histórias).
Não se deve agir apenas
sobre os sintomas dos problemas, mas também nas suas causas raízes.
As
conversas nas organizações giram sempre em torno de eventos: as vendas do mês
passado, cortes no orçamento, faturamento do trimestre, quem foi promovido e
quem foi demitido, o novo produto que nosso concorrente acaba de lançar e assim
por diante. E para todos eles encontramos explicações imediatas, ligadas
diretamente aos fatos, o que nos impede de ver as mudanças a longo prazo que
estão por trás desses eventos e compreender suas verdadeiras causas.
A PARÁBOLA DO SAPO ESCALDADO
A
inadaptação às crescentes ameaças à sobrevivência aparece com tanta constância
nos estudos sobre fracassos empresariais, que deu origem à parábola do
"sapo escaldado". Se você colocar um sapo dentro de uma panela de
água fervendo, ele tentará sair imediatamente. Mas se você o colocar em água a
temperatura ambiente, e não o assustar, ele ficará quieto. Se você aumentar
gradativamente a temperatura da água, acontecerá uma coisa muito interessante:
quando a temperatura subir de 20 para 30 graus, o sapo não fará nada - na
verdade, até se mostrará satisfeito. À medida que a temperatura for aumentando,
o sapo ficará cada vez mais grogue, até não ter mais condições de sair da
panela. Embora não haja nada que o prenda, o sapo ficará na panela, sendo
escaldado. Por quê? Porque o mecanismo interno do sapo para detectar perigos é
regulado para mudanças súbitas em seu meio-ambiente, e não lentas e graduais.
Algo
semelhante ocorreu com a indústria automobilística americana. Na década de 60
imperava a produção americana, mas aos poucos esta situação começou a mudar.
Com certeza as Três Grandes de Detroit não viam o Japão como uma ameaça à sua
sobrevivência em 1962, quando a participação japonesa no mercado americano era
de 4 por cento. Tampouco em 1967, quando era inferior a 10 por cento. Nem em
1974, quando beirava os 15 por cento. Quando as Três Grandes começaram a ter
uma visão crítica de sua situação, já era o início da década de 80, e a
participação japonesa no mercado chegara a 21,3 por cento. Em 1989 os japoneses
detinham 30 por cento do mercado, e a indústria automobilística americana era
responsável por apenas 60 por cento dos carros vendidos nos Estados Unidos.
Ainda não se sabe ao certo se esse sapo terá forças para sair da água quente.
Para aprender a identificar processos
lentos e graduais precisamos reduzir nosso ritmo frenético e prestar atenção
também nas sutilezas.
O problema é que nossas mentes estão tão travadas numa única freqüência, que é
como se só pudéssemos perceber em 78 rotações; não percebemos nada em 33. Só
escaparemos do destino do sapo quando aprendermos
a reduzir o ritmo e a enxergar os processos graduais que geralmente constituem
os maiores perigos.
Aqueles que gostaram e quiserem entre em contato e debateremos mais sobre o livro.
Aproveitem o material e enviem criticas e sugestões.
Tenham uma boa semana e Fiquem com DEUS!
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